terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Depressão de Fim de Ano!

É tempo de paz e alegria, tempo de comemorar e reunir a família. É tempo de festejar e celebrar o ano que vai, e o ano que vem. Pra onde olhamos, vemos decorações coloridas e iluminadas, vemos a alegria estampada no rosto das pessoas (ou assim parece), mas também deparamos com um lado mais sombrio das Festas de Fim de Ano, nos perguntando: "Por que eu não me sinto assim?"

Às vezes, este tempo de lembrar e celebrar nos faz recordar de mais do que gostaríamos. Lembrar das promessas não cumpridas, lembrar das mágoas e tristezas, da distância de nossos entes queridos e de tudo aquilo que as propagandas anunciam e que não podemos ter.

Vivemos num mundo comercial, onde tudo é feito para se vender ou ser comprado, ao menos se pensarmos de forma simplista e imediatista. Esta percepção é apenas uma lente, uma de muitas que podemos usar para enxergar nossas vidas e nossas escolhas, e de como escolhemos lidar com nossas conquistas ou com nossa frustração.

Esquecemo-nos de que a vida é feita de coisas simples, seja um sorriso, um gesto, um carinho. São mais importantes e valiosos do que muitos presentes bonitos.

Neste Fim de Ano, muitas pessoas se deparam com um mal muito sutil da nossa sociedade, e que muitas vezes nunca nos damos conta. As energias se renovam e escolhas são feitas. Mas um lado nosso sempre pensa no pior, sempre sofre com a distância ou quando olha pra trás e pensa em tudo aquilo que (ainda) não conseguiu pôr em prática em suas vidas. É a chamada DEPRESSÃO DE FIM DE ANO.

Quem nunca se sentiu triste, mesmo no meio da própria família, naquele delicioso jantar de natal? Ou mesmo, distante de algum ente querido, não pensa mais na falta deste que não está do que naqueles tantos outros que ali estão?

Depressão é um estado de "inatividade" que nos acomete quando deixamos que nossa tristeza nos domine. Paramos de pesnar no lado bom das festas para sofrer com os pontos negativos. E infelizmente, vivemos num mundo material que nos faz querer comprar e ter como solução para os nossos problemas. Mas quanto mais compramos, menos temos, e quanto mais queremos ter, menos ficamos satisfeitos. E o ciclo se repete.

Em outras palavras, quanto mais tentamos esconder nossos sentimentos com coisas materiais, presentes, objetos, badulaques, etc., mais forte ela fica, pois torna-se um problema que, sem perceber, passamos a alimentar e não a lidar com ele. Assim, quando voltamos a encará-lo, ele parece estar mais forte e "sem solução".

Precisamos ser sinceros com nós mesmos, e olhar pra nossas mentes e nossos corações com olhos simples e diretos. Fazer a pergunta que poucos têm coragem (tente. Vai ver que não é tão fácil): "O que eu estou sentindo HOJE?

Os dias são simplesmente sussessões de "Hojes", meses são semanas, semanas são dias e dias são horas. Não adianta prometer que "O próximo ano vai ser diferente", se nem sentimos vontade de sair da cama no dia seguinte. Ou que "vou mudar este comportamento no ano que entra", mas esquece de, no dia a dia, fazer a mudança.

É dando um passo de cada vez que transformamos nossas vidas, um dia depois do outro, uma escolha depois da outra. Não se muda o mundo de uma vez, e sim pessoa a pessoa.

Cada escolha é única e importante nas nossas vidas. Mas não basta fazê-las. Temos de VIVÊ-LAS no nosso cotidiano. Só assim sairemos da inatividade e da sombra que nos colocamos, e só assim transformaremos esta Depressão de Fim de Ano numa Promessa de Fim de Ano.

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Auto Estima

"O importante não é o que fazemos de nós, mas o que fazemos com o que fizeram de nós" Jean Paul Sartre
Sabemos que o ser humano é um ser social porque este desenvolve-se na relação que estabelece com o outro, pois primeiro é preciso sentir-se amado, para posteriormente amar a si mesmo, e por fim amar ao outro.
A auto estima como o próprio nome indica depende do amor que recebemos e do que gostaríamos de ter recebido enquanto bebês, crianças e mais tarde adultos. A auto estima resulta do sentimento do que a pessoa é e do que gostaria de ser, quanto maior a diferença entre o que somos e o que gostaríamos de ser, menor será a auto estima.
Os efeitos de uma baixa auto estima foram e continuam a ser estudados e comprovados, como resultados temos problemas relacionais, pertubações do comportamento alimentar como a bulimia e a anorexia, perturbações do humor como a depressão, perturbações da ansiedade como as fobias, etc. A baixa auto estima está no cerne de grande parte das nossas questões. Em suma, para nos estimarmos mais temos que nos conhecer melhor:
- Conhecemo-nos quando aprendemos a valorizar as nossas diferenças e semelhanças com o outros;
- crescemos quando percebemos que não somos e nem seremos perfeitos, resta-nos viver o melhor que pudermos, acreditando nas nossas capacidades e lutando para atingir os nossos objetivos.
A auto estima modifica-se e enriquece-se à medida que as experiências se sucedem e que a personalidade se desenvolve.
Toda pessoa consegue uma alta auto estima quando atinge êxitos iguais ou superiores às suas ambições. Durante a vida, a medida que passa por múltiplas experiências, a auto estima pode modificar-se, aumentar ou diminuir temporariamente. As mudanças que ocorrem nas diversas fases da vida integram-se numa continuidade. Surge, então, um sentimento de unidade e de coerência interior.
Dicas para aumentar a sua auto estima:
-Ser mais tolerante com os erros e/ou defeitos dos outros e com os seus, aceitar melhor as diferenças;
- Valorizar as suas virtudes e aspectos positivos;
- Praticar tanto quanto possível uma alimentação saudável, melhorando a sua saúde e disposição para enfrentar os problemas que surgem no dia a dia;
- Praticar exercício físico e mental, estimulando as suas capacidades físicas e cognitivas através de atividades que lhe proporcionem prazer;
- Sentir-se útil e vinculado, seja no trabalho ou em casa com a família e/ou amigos. Aumentando assim o seu sentimento de pertença, afinal é na relação que estabelecemos com os outros que aprendemos e nos desenvolvemos.

Um texto de Duí Kafure Rocha
Psicóloga em Portugal.

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Deficiência Visual

O termo deficiência visual refere-se a uma situação irreversível de diminuição de respostas visuais, em virtude de causas congênitas ou hereditárias, mesmo após tratamento químico e/ou cirurgico e uso de óculos convencionais.
A diminuição da resposta visual pode ser leve, moderada, severa, profunda(que compõem o grupo de visão subnormal ou baixa visão) e ausência total de resposta visual(cegueira).
CEGOS - é considerado cedo aquele indivíduo que somente tem a percepção da luz ou que não tem nenhuma visão. Precisam aprender através do sistema Braille e de meios de comunicação que não estejam relacionados com o uso da visão. Tanto a visão subnormal como a cegueira total pode afetar a pessoa em qualquer idade, podendo tornar-se deficiente em qualquer fase da vida.
VISÃO REDUZIDA - acuidade visual dentro de 6/20 e 6/60, no melhor olho, após correção máxima. Sob o enfoque educacional, trata-se de resíduo visual que permite ao educando ler impressos a tinta, desde que os empreguem recursos didáticos e equipamentos especiais.
CAUSAS - As principais causas da deficiência visual são: as infecciosas, nutricionais, traumáticas e causadas por doenças como as cataratas; as causas genéticas e degenerativas. As causas podem ser divididas também em congênitas oi adquiridas. As CONGÊNITAS podem ser: malformação oculares, glaucoma, catarata(rubéola e infecções na gestação), retinopatia(prematuridade), corioretinite(por toxoplasmose na gestação), atrofia óptica(problema no parto), degenerações retinianas(Sindrome de Leber) e deficiência visual cortical(encelofalopatias, convulsão e alterações no sistema nervoso). E as adquiridas podem ser: traumas oculares, catarata, degeneração senil da mácula, glaucoma, alterações retinianas relacionadas a hipertensão arterial ou diabetes.
Vários são os fatores de risco da deficiência visual, citados nos Parâmetros Curriculares Nacionais(2002), alguns mais comuns são: histórico familiar de deficiência visual por doença de caráter hereditário, como exemplo o Glaucoma; - histórico pessoal de diabetes, hipertensão arterial e outras doenças sistêmicas que podem levar ao comprometimento visual, como a esclerose múltipla; - senilidade: catarata, degeneração senil da mácula; - não realização de cuidados pré natais e prematuridade; - não utilização de óculos de proteção durante a realização de determinadas tarefas, como no manejo da solda elétrica; - não imunização contra rubéola da população feminina em idade produtiva, o que pode levar a uma maior chance de rubéola congênita, e consequentemente acometimento visual.
Em todos os casos citados, deve ser realizada uma avaliação oftalmológica para um diagnóstico do processo e possíveis tratamentos, em caráter de urgência.
DESENVOLVIMENTO: Todos podem se desenvolver, podem aprender, desde que sejam ensinados e mediados nesse processo. Temos que garantir igualdade de condições. Deve-se orienta-la, para que utilize os outros sentidos a fim de completar seus conhecimentos sempre que for necessário: tocar os objetos para conhece-los melhor, receber explicações a respeito de tudo o que não estiver vendo bem. É muito importante que a mãe brinque com a criança, descrevendo as cenas e as ações.

domingo, 29 de novembro de 2009

Lidando com a depressão!

Quem nunca se sentiu triste, cansado sem saber por que e sem vontade para nada? Todos temos um lado assim, que nos pede para descansar, relaxar e não nos preocupar com nada. Afinal, na nossa sociedade, vivemos tempos agitados. Sempre vemos um motivo para parar e deixar as coisas de lado. Trabalho, escola, estudos, obrigações...

Com tantos afazeres assim, muitas vezes nos esquecemos de nós mesmos. Nossos sonhos e metas, esquecemos das nossas necessidades, deixando-nos em segundo plano diante daquilo que parece realmente importante em nossas vidas. Nos preocupamos demais com o que é imediato, que esquecemos de cuidar de nós mesmos. Afinal, sonhar é importante, mas cuidar da vida é muito mais, colocá-los em prática e ver as coisas acontecendo.

Ou então vivemos pelo outro. Num relacionamento, abrimos mão de nossas vidas para ajudar o(a) companheiro(a) a realizar seus sonhos e suas conquistas, e deles desfrutamos como se fossem nossos. E novamente, nossos sonhos são deixados para depois. Sempre pra depois.

Mas ninguém além de nós mesmos tem culpa por isto. Compartilhar a vida pode parecer bom e importante numa relação, qualquer que seja (casamento, namoro, amizade, familiar...), mas a relação mais importante de todas nunca pode ser esquecida, que é "nós, com nós mesmos". Famílias crescem e seguem seu rumo. Casamentos podem terminar, e amigos podem parar sde se falar por 'N' razões. Mas nós nunca nos deixamos em paz, nunca partimos. Podemos, por uma série de razões, nos abandonar, mas cedo ou tarde a vida cobra seu preço, pelo tempo que passamos, e como o aproveitamos... se é que aproveitamos.

Apenas nós sabemos o que é bom pra nós. Pois como dizem, o que serve pra um pode não servir pra outro. Por não saber o que fazer, nos prendemos a conselhos, horóscopos, cartomantes, promessas, etc.. Mas no final, deixamos de escolher, de cuidar de nossas vidas.

Como mudar isso?

A resposta está nas pequenas coisas, nas mais insignificantes, pois todo edifício, por maior que seja, não passa de tijolos e concreto. Também a nossa vida é feita assim. Nossos tijolos são nossas metas, nossas conquistas e nossos ideais, e nosso concreto são nossas emoções. Se faltar um deles que seja, tudo vem à baixo. E não há culpados.

Assim, temos de olhar em volta. Mais do que pensar, temos de agir diante de nossa vida. Pois como falei, a solução está nas coisas mais insignificantes. Por exemplo, simplesmente sair de casa, abrir uma janela e receber o sol em nossos rostos. Banal? Talvez. Mas muito importante, pois há pessoas que sucumbem à depressão de tal maneira que nem isso conseguem fazer. Olham a vida pela janela sem nunca interagir. Conversam com seus amigos pelo telefone (ou internet), e já está de bom tamanho.

Mas o ser humano é um ser social, que precisa do contato. Precisa ver, falar, tocar... Só assim se sentirá completo. Precisamos da troca, do carinho de um sorriso, do calor de uma carícia, ou de um simples beijo no rosto para nos sentirmos vivos.

Então, pra começar nossos dias, eu sugiro simplesmente abrir nossas "janelas", parando de olhar o mundo através de uma película. Vamos vê-lo como realmente é, cheio de cores, e sonhos, e sentimentos, e lutas, e conquistas. Vamos construir nosso edifício o mais sólido possível. Pois devemos isto a nós mesmos.

Todas as manhãs, vá até a porta de casa, ou até o quintal, ou até a sacada ou janela do apartamento, olhe para o sol e deixe-se tocar por ele. Sinta o calor, respire o ar puro do mundo fora de nossas casas, de nossa "segurança", e vamos começar a viver nossas vidas.

"Nas grandes cidades, no pequeno dia-a-dia
O medo nos leva tudo, sobretudo a fantasia
Então erguemos muros que nos dão a garantia
De que morreremos cheios de uma vida tão vazia"
(Engenheiros do Hawaii - Muros e Grades)

Não mais sonhar, não mais esperar, tocar o chão com nossos pés descalços e sentir a energia que corre por nossas veias. Colocar a mão no peito e sentir nossos corações batendo, pedindo para viver...

Dizendo: "Mais... Mais.. Mais..."


segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Porque pais e professores sentem-se perdidos?

A educação das crianças, que tradicionalmente cabia aos pais, hoje está sendo dividida com a escola. Não adianta a escola atribuir a educação de seus alunos aos respectivos pais e nem os pais exigirem da escola tal função. A situação atual é conflitiva e temos de ajudar a resolvê-la, para o benefício de uma geração, pois a educação virou uma batata quente que ninguém quer segurar.
As crianças estão indo para a escola para ser educadas e algumas para ser criadas. Não é a toa que a dificuldade de lidar com os alunos tem aumentado. A indisciplina é o resultado quase natural da falta de educação.
O que se observa hoje é a falência da autoridade dos pais em casa, do professor em sala de aula, do orientador na escola. É claro que as excessões existem.
Professores e Orientadores tem dificuldade de estabelecer limites na sala de aula e não sabem até que ponto intervir nos comportamentos adotados nos pátios escolares.
Recuperar a autoridade fisiológica não significa ser autoritário, cheio de desmandos, injustiças e inadequações.
A Autoridade é algo natural que deve existir sem descargas de adrenalina, seja para se impor ou se submeter, pois é reconhecida espontaneamente por ambas as partes. Assim o relacionamento se desenvolve sem atropelos.
Já o autoritarismo, ao contrário, é uma imposição que não respeita as características alheias, provocando submissão e mal estar, tanto na adrenalina de quem impõe, tanto na depressão de quem se submete. O segredo que difere o autoritarismo do comportamento autoritário adotado para que a outra pessoa(filhos ou alunos) torne-se mais educada ou disciplinada é o respeito pela auto estima.
A auto estima é o sentimento que faz com que a pessoa goste de si mesma, aprecie o que faz e aprove suas atitudes. Trata-se de um dos mais importantes ingredientes do nosso comportamento - e um ítem fundamental para se estabelecer a disciplina.
Na infância a auto estima fundamental é alimentada toda vez que a criança realiza algo e isso pode ser dimensionado. Aplaudir ou reprovar fora de hora, quando realmente não é merecido, distorce essa auto estima.

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Stress : o que é isso?

O homem enquanto espécie é programado para manter-se vivo e melhorando (ou piorando) o mundo para poder habitá-lo. O que mudou ao longo dos séculos foram as armas : machados e tacapes foram substituídos por agressões verbais ou cartas de demissão. As flechas envenenadas são críticas destrutivas e o incêndio na caverna inimiga pode ser uma inesperada mudança na política econômica.

Apesar de não precisarmos mais enfrentar feras e intempéries na base da força bruta nem caçar a comida de todos os dias (afinal, a caça está a nossa espera no supermercado, cortada e embalada), nosso corpo funciona como o dos habitantes das cavernas, a despeito do progresso da espécie. Em outras palavras, embora os mamutes tenham desaparecido há várias eras, o homem continua biologicamente preparado para enfrentá-los. E os "mamutes da vida moderna" estão fantasiados de pressões no ambiente em que vivemos. São esses "mamutes" que provocam nossa reação de estresse. Você já pensou quantos mamutes enfrenta por dia?

Pressão e estresse são palavras usadas geralmente como sinônimas, mas têm sentidos diferentes. Referem-se a dois componentes inseparáveis dos mecanismos de interação indivíduo-ambiente. A pressão está no ambiente enquanto estresse é a reação das pessoas às pressões. Dessa forma, distinguir pressão de estresse é importante para uma abordagem preventiva. Igualmente importante é admitir que não há ambiente sem pressões.

Basta prestar atenção a nossa volta para perceber a quantidade de exigências ou pressões de natureza física ou psicológica e social que incidem sobre nosso organismo. É interessante notar que elas podem ser tanto negativas quanto positivas. Assim, tanto uma demissão repentina quanto uma promoção inesperada podem conduzir reações de estresse.

A reação de estresse pode ser definida como uma mobilização generalizada, padronizada e inconsciente dos recursos energéticos naturais do corpo quando confrontado com um elemento estressor.

A caça aos mamutes organizacionais é o primeiro passo de um programa de prevenção do estresse, embora eles não estejam apenas no ambiente da Organização. É fácil reconhecê-los. Em termos individuais, eles podem estar disfarçados de expectativas pessoais, noções de valores, objetivos de vida, receio de envelhecimento, experiências anteriores malsucedidas ou arranhões na própria imagem.

Na família, os mamutes se escondem nas dificuldades de compatibilização entre o lar e o trabalho e adoram o disfarce duplo das expectativas do cônjuge e dos filhos, sem falar no próprio nascimento e crescimento das crianças e nos traumas da separação.

Em termos sociais, enfrentar mamutes é conviver com instabilidades econômicas e políticas, adaptar-se a contínuas mudanças de valores e suportar pressões, por exemplo. Mamutes, portanto, não faltam. O importante agora é identificá-los. E caçá-los com rapidez e eficiência.

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

O ato médico

São doze as profissões da área da saúde que sairão prejudicadas com o Ato Médico(Biologia, Biomedicina, Educação Física, Enfermagem, Farmácia, Fisioterapia e Terapia Ocupacional, Fonoaudiologia, Nutrição, Odontologia, Psicologia, Serviço Social e Técnicos em Radiologia). Da forma como está escrita, representa uma invasão ao campo de atendimento, determinando uma hegemonia da medicina. Isto está indo totalmente contra o momento vivido no campo da saúde, que é a multidisciplinaridade, ou seja, as mais variadas áreas da saúde deveriam caminhar juntas e não ter a área médica considerada como superior no campo da saúde. As demais profissões ficarão a espera de possíveis encaminhamentos dos médicos, quando ELES julgarem necessário aquele tipo de atendimento.
O projeto define também os médicos como responsáveis e lideres das equipes de saúde, como se o saber médico estivesse SEMPRE acima das demais profissões. Isso significa que todo e qualquer profissional da saúde só poderá agir sob a recomendação de algum médico.

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Será que estou dando limites???

Existem muitas dúvidas atualmente em como educar os filhos, muitas dúvidas sobre como agir, o que é certo e o que é errado na educação. Como saber se estou dando limites ou não? Destaco agora algumas dicas do que não é dar limites:
- Primeiramente, bater nos filhos para que se comportem;
- Fazer só o que vocês, pai ou mãe, querem ou estão com vontade de fazer;
- Ser autoritário(dar ordens sem explicar claramente os porquês);
- Gritar com a criança para ser atendido,impor a lei do "mais forte";
- Deixar de atender as necessidades de fome, segurança, afeto, sede, etc., porque hoje você está cansado.
É muito importante lembrar sempre que dar limites não é uma questão de opção, pois existe uma série de problemas futuros que podem ser causados pela falta de limites.
Educar um filho não é uma tarefa fácil, sem dúvida é muito complexo, com muitas situações inesperadas para a maioria dos pais.
De uma maneira geral, as crianças são muito espertas e questionadoras. Não aceitam explicações que para nós adultos pareceriam óbvias. As vezes leva-se um longo tempo para se alcançar o objetivo esperado.

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

UMA QUESTÃO DE MOTIVOS

No dia-a-dia somos expostos a estímulos de vários tipos, que nos levam a ações que não entendemos; sem saber que, muitas vezes, estas ações estão baseadas em nosso instinto de sobrevivência, e não no que realmente desejamos.

Vivemos em tempos onde os princípios sociais estão em constante transformação. O que foi bom para nossos pais não é, necessariamente, bom para nós. Temos que aprender a lutar para conquistar nosso próprio espaço na sociedade, superando desafios e obstáculos para a melhora da qualidade de vida, sem nos basear no que os outros dizem ser bom para nós.

O ser humano é dotado de uma força que o impulsiona no caminho de suas conquistas. É esta força que diz o que devemos fazer para conquistar aquilo que desejamos. Somos capazes dos atos mais grandiosos quando impulsionados pelo desejo, consciente ou inconsciente, que nos leva a lutar por um objetivo. Mas, para isso, temos que desejar lutar.

Motivação é a capacidade de lutar, de acreditar que podemos vencer obstáculos para conquistar, crescendo pessoal e profissionalmente. É uma energia mental que direcionamos para este propósito, e que nos permite os atos mais heróicos em defesa daquilo que desejamos. Neste sentido, precisamos tomar o controle de nossas vidas; só nós temos o poder de decidir. Motivar é tomar consciência destes desejos intrínsecos por conquistas; é o empregado que decide batalhar para que um dia venha a se tornar chefe; é o trabalhador que decide estudar para crescer na vida...

Hoje se fala em motivação onde quer que estejamos, pois é a palavra de ordem. Dar autonomia às pessoas, permitindo-lhes conquistar o seu próprio espaço. Estamos saindo de um momento de depressão e conformismo para entrar em um mundo mais aberto, onde empregado e patrão têm respeito mútuo, um reconhecendo o valor do outro, conscientes de que ambos são essenciais para o bom funcionamento da estrutura empresarial, e que a insatisfação de um terá reflexo direto nas ações do outro.

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Corpo Perfeito

Atualmente ocorre uma busca excessiva pelo corpo perfeito, pelo peso ideal. E isto, principalmente para as mulheres, é sinônimo de uma boa auto-estima. O grande problema nessa busca, é que muitas vezes isso tudo não é real, pois é muito difícil chegar ao peso dos modelos que são padrão de beleza na mídia, o que acaba desanimando, desmotivando e causando sérios problemas emocionais.
Logo, o ideal é tentar se chegar num corpo mais próximo das possibilidades individuais, que nunca são iguais, por entrarem variáveis como altura, estrutura óssea, etc. E lembrando sempre de respeitar seus próprios limites. Se aceitando como é, e tentando melhorar na realidade a qualidade de vida, com uma alimentação adequada e a prática de esportes.
Em qualquer caso de dúvida, ou antes de começar uma dieta saudável, recomenda-se procurar um profissional habilitado para uma avaliação mais ampla e personalizada, pois uma dieta que funcionou para um pode não servir para outro. Cada um tem um corpo e um organismo. Assim, diferentes alimentos, por exemplo, podem ser benéficos para um, mas nocivos para outro.
O mesmo se aplica à prática esportiva. É importante consultar um médico para saber da sua condição física, respeitando os limites do seu corpo e elaborando um programa de treino adequado a cada um. Novamente, programas prontos como os que se encontram na maioria das academias são altamente nocivos, por exporem o corpo a um ritmo para o qual pode não estar preparado, e ao invés de melhorar, só estará piorando sua saúde.

Assim, a prática de esportes é essencial, mas sem exageros. Quando a pessoa acredita que nunca consegue chegar ao corpo ideal, começa a fazer cada vez mais exercícios, isso pode ser um sinal de um distúrbio psiquiátrico chamado Vigorexia. As pessoas que a desenvolvem tornam-se viciadas em exercício físico, por esse motivo é importante estar sempre atento à obsessão extrema pelo corpo, verificando se existe negligência com outras atividades da sua rotina (trabalho, lazer, etc.).

Outro problema psiquiátrico grave que surge é a Anorexia, um transtorno alimentar no qual a pessoa apresenta uma visão distorcida de seu próprio corpo. Não importa quanto esteja magra, ela sempre se vê como gorda e acima do peso. Tenta a qualquer custo perder peso para alcançar num padrão de beleza irreal e idealizado. É uma doença com riscos graves à saúde, podendo até mesmo levar a morte por desnutrição.

Por todos estes fatores, a pessoa dificilmente admite estar doente, e não aceita ajuda com tanta facilidade assim. E a família, muitas vezes, demora a perceber que existe um problema, ou não se dá conta de sua magnitude. Afinal, “exercícios físicos fazem bem à saúde”, e “dietas estão na moda”. Mas como reconhecer os limites do saudável e do doente?
Basta olhar para sua vida, e se perguntar se está feliz, ou mesmo se acha que tantas dietas e exercícios fazem assim tão bem. Daí a importância de, quando sentir que está perdendo o controle, ou perceber que um familiar está extrapolando os limites do saudável, procure um bom profissional para orientá-lo(a). Apenas reconhecendo os limites do seu corpo é que poderá atingir realmente o seu máximo potencial, tendo um corpo bonito e saudável em todos os aspectos.

Todo ponto de vista é a vista de um ponto

Boa noite para todos.Vou postar hoje aqui um texto que considero muito legal, mas não é meu e infelizmente desconheço o autor.

Todo ponto de vista é a vista de um ponto

Ler significa reler e compreender, interpretar. Cada um lê com os olhos que tem. E interpreta a partir de onde os pés pisam.
Todo ponto de vista é a vista de um ponto. Para entender como alguém lê, é necessário saber como são os seus olhos e qual é a sua visão de mundo. Isso faz da leitura sempre uma releitura.
A cabeça pensa a partir de onde os pés pisam. Para compreender, é essencial conhecer o lugar social de quem olha. Vale dizer: como alguém vive, com quem convive, que experiência tem, em que trabalha, que desejos alimenta, como assume os dramas da vida e da morte e que esperanças o animam. Isso faz da compreensão sempre uma interpretação.
Sendo assim, fica evidente que cada leitor é co-autor. Porque cada um lê e relê com os olhos que tem. Porque compreende e interpreta a partir do mundo que habita.

É isso aí...., o que cada um pensa a respeito de um assunto nunca é igual. E todas leituras e releituras de tudo que se lê é muito importante. Nós também queremos as releituras, sugestões e críticas de quem passar por este blog. Mande também a sua dúvida. Sugira temas.

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Estar bem...

Estar feliz depende primeiramente de nós mesmos, da postura que adotamos diante dos acontecimentos da vida. O que importa é o que você faz com a sua vida. As pessoas podem e de fato tem grande influência sobre o seu estado de espirito.
Tenha o costume de falar de uma maneira positiva sobre a sua vida. Palavras positivas atraem experiências positivas(isto não foi tirado do livro "O segredo", mas o fundamento é acreditar em coisas positivas). Mas de nada adianta também ficar parado esperando as coisas acontecerem, na vida precisamos de atitude, persistência e se dedicar de verdade. Pessoas que agem tornam-se responsáveis pela sua felicidade e bem estar.
Tente pensar na sua vida, converse com você mesmo: O que você tem feito? Considere todos os aspectos da sua vida(trabalho, atividades, etc). Preste atenção ao que você tem vontade de fazer, quais seus interesses? Tente colocar em prática, é essencial fazermos atividades que nos tragam prazer.
Enfim, você é o responsável pelo seu sucesso!!!

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Boa noite!!!

Estamos inaugurando hoje esse espaço de conversa... estaremos sempre colocando temas, assim como responderemos possíveis dúvidas.
Enfim, sejam bem vindos...