tag:blogger.com,1999:blog-10562832724918695332023-11-15T13:31:22.615-03:00Espaço PsiquêEste espaço destina-se a debater temas atuais e emergentes em psicologia e atualidade, e atender possíveis dúvidas pessoais. Este é um espaço aberto para discussões, dúvidas, críticas e sugestões.Espaço Psiquê!http://www.blogger.com/profile/07528462771232669108noreply@blogger.comBlogger24125tag:blogger.com,1999:blog-1056283272491869533.post-32807384727510846502013-01-27T22:45:00.000-02:002013-01-27T22:45:06.571-02:00Anatomia de uma tragédia!Todos vimos a mídia veicular a matéria sobre a boate Kiss, em Santa maria, RS. Todos vimos, assustados, o número de mortos aumentar drasticamente. Todos vimos os depoimentos, os resgates, os mortos, os testemunhos, de quem esteve no local, antes, durante e depois dos acontecimentos trágicos.<br />
Mas eu me pergunto: o que realmente achamos de tudo isto?<br />
Li pessoas falando em "empatia", e em "luto". Sim, é uma grande tragédia, e como eu li, pessoas da mesma família perderam as vidas. Irmãos, primos namorados, casais... sonhos, esperanças, planos. Mas quando leio as entrelinhas da mídia, me desperta um sentimento calculista do quanto somos frios, pois a contagem dos mortos nem terminou, e já nos esforçamos em encontrar um culpado.<br />
Foi o alvará vencido? Foram os donos do local? Foi o rapaz da banda que acendeu um sinalizador? Foram os extintores que falharam? Foram os seguranças que barraram a saída por não saber o que se passava?<br />
Leio e releio estas notícias, e então perco o rumo da tragédia. Pessoas morreram. Amigos, parentes...<br />
Falamos em "não podemos deixar impunes", e "não podemos esquecer desta desgraça". Mas me corrijam se eu estiver errado, não tem muito tempo uma história muito parecida aconteceu. Uma boate, uma brigada de incêndio despreparada, um alvará irregular, e tantos mortos. E o que mudou de lá pra cá?<br />
O que realmente aprendemos com tudo isto?<br />
Me entristece a resposta mas... NADA!<br />
Não aprendemos nada. Sentimos a tristeza pelos mortos e feridos, pelos que se foram, pelos amigos, irmãos, pais, mães, namorados.<br />
Mas a triste verdade é que daqui a algum tempo a notícia vai esfriar, e parar de vender jornais. Mas e a dor destas pessoas?<br />
Aplaudo a Universidade Federal de Santa Maria que está formando um serviço de atendimento para as vítimas do incêndio e seus familiares, pois estas pessoas, mais do que qualquer um, precisarão de ajuda, precisarão conversar, lidar com suas perdas.<br />
Na página principal de um jornal via-se uma foto do antes e depois da boate, e da destruição causada.<br />
Mas e a dor no coração destas famílias? Quem olha por elas?<br />
Felizmente não posso dizer que que sei como é perder alguém numa tragédia como esta, mas eu SEI como é perder um amigo cedo demais. E sei que cada um vai lidar com isto de uma maneira diferente.<br />
Aos familiares, só posso deixar meus sentimentos, e expressar minhas condolências.<br />
Às autoridades, deixo um apelo: Que esta trágica história não se repita, apenas para ser mais uma, esquecida daqui a algum tempo, ofuscada pelo brilho e pelo glamour do Carnaval. Como tudo neste país.<br />
Quantas outras "Kiss"s existem por aí, com alvarás irregulares, estruturas mal feitas e irregulares, com festas acontecendo, shows, música, dança... e uma potencial nova tragédia por acontecer a qualquer momento?<br />
Quem vai assumir a responsabilidade?<br />
Ou vamos esperar um novo incêndio?Felipe Moreirahttp://www.blogger.com/profile/17020955385528285567noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-1056283272491869533.post-60078004449620224742013-01-02T21:29:00.001-02:002013-01-02T21:29:22.084-02:00Sobre a inclusão e outras idéias...Faz realmente muito tempo que não escrevo aqui e resolvi colocar algumas considerações a cerca da inclusão...mas são só alguns pensamentos, nada conclusivo, mas é algo que venho pensando nesse tempo em que trabalho com muitas crianças incluidas na rede municipal de ensino.
Já faz tempo que venho questionando a maneira como isso vem sendo feito e pensando que infelizmente, ao meu ver, nem todas as crianças incluidas estão aptas ou preparadas para frequentar uma escola regular. Acredito sim que em alguns casos essa inclusão é possivel, mas que não são em todos os casos. E penso que a longo prazo isso pode ser muito prejudicial principalmente para aquela criança que foi incluida.
Vou colocar aqui um trecho de um texto escrito na Veja, da semana do dia 02 de Janeiro de 2013, escrito por Lya Luft. O nome do texto é "O ano das criancinhas mortas":
"(...) Segundo, precisamos sim, rever em toda a parte nossos conceitos, leis e preconceitos quanto a doenças mentais. O politicamente correto agora é a inclusão geral, significando tambem que crianças com deficiência devem ser forçadas (na minha opinião) a frequentar escolas dos ditos "normais" (também não gosto da palavra), muitas vezes não só perturbando a turma, mas afligindo a criança, que tem de se adaptar e agir para além dos seus limites - dentro dos quais poderia se sentir bem, confortável, feliz.
Pessoas com qualquer tipo de transtorno mental devem ser cuidadas conforme a gravidade de sua perturbação, que pode ser leve ou chegar a estados perigosos para si mesmas ou para os demais - o que na maioria das vezes irrompe ou se agrava no fim da adolescência. Mas em geral, pela tremenda dor de termos um filho ou filha com tais problemas, fingimos que nada ali é "anormal" (detesto essa palavra também). É feio levar ao médico a criança com transtornos psiquiátricos, porque é feio desconfiar que um filho ou filha tem esse tipo de "problema", é mais feio ainda aceitar tratamento ("remédios fazem mal", "vacina me deixa doente", "anticoncepcionais me atacam os nervos")(...)
Bom...acompanho as vezes casos que pais se negam a colocar os filhos numa escola especializada. Ou se negam a levar a criança num neurologista, num psiquiatra. Não querem dar o remédio. E as vezes o sistema público tambem não oferecem todo o apoio que essas crianças precisam. É muito complicado, é um trabalho muitas vezes solitário, em que não conseguimos resultados satisfatórios e não podemos contar com um apoio. A psicologia ajuda muito, mas tem seus limites e precisa de uma série de outros apoios e considerações.
É isso, volto a escrever mais sobre o tema em outras oportunidades.Renata Bertranhttp://www.blogger.com/profile/15826764392323667477noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-1056283272491869533.post-80604513594435617672011-06-05T10:00:00.000-03:002011-06-05T10:29:16.218-03:00Mais sobre o Bullyng!Muita gente me pergunta sobre o <i>Bullyng</i>, com uma dúvida peculiar, mas muito cabível: "<i>O Bullyng só acontece nas escolas? Só o convívio escolar é que pode causar seus efeitos devastadores?</i>"<div><br /></div><div>Bem, tenho por experiência, e já falei em outras postagens, que a intimidação é um fator determinante para caracterizar se a pessoa (criança ou adulto) é uma vítima ou não. A sensação de impotência, de solidão, de estar indefesa. Ou o famoso "<i>ninguém me entende</i>".</div><div><br /></div><div>Uma pessoa que tende á depressão e ao isolamento, muitas vezes, é uma potencial vítima. Seu estado mental já faz, normalmente, com que se isole e não busque ajuda, colocando a si mesma, muitas vezes, como a culpada dos ataques e agressões.</div><div>Lembro aqui que não precisamos falar apenas em agressões físicas, mas também as morais. E pasmem, segundo estudos, os maiores propagadores deste tipo de atitude são os próprios pais. Cria-se um abismo entre pais e filhos, a tal ponto que os filhos param de procurá-los e contar seus sentimentos, suas dúvidas, seus problemas. Porque os pais serão os primeiros a julgá-los, a criticá-los.</div><div>Inconscientemente, este comportamento dos pais imputa nos filhos um sentimento de culpa, do tipo "<i>se eu estou passando por isto é porque eu mereço</i>".</div><div>Enquanto não mudarmos esta concepção, e diminuirmos este abismo, abrindo mais espaço para conversar e nos entendermos, o <i>Bullyng</i> continuara sendo uma constante nas nossas vidas, e muitas vezes sem que sequer percebamos sua presença.</div><div><br /></div><div>Alguns tipos de <i>Bullyng</i> mais difundidos na nossa sociedade:</div><div><br /></div><div><b>Bullyng Social:</b></div><div>No convívio entre amigos, colegas de trabalho, comunidade, sempre há aquele que é motivo de chacota, que nunca é levado a sério, e sempre que abre a boca, a primeira coisa que fazemos é respirar fundo e revirar os olhos (às vezes até grunhimos sem perceber);</div><div><br /></div><div><b>Bullyng Escolar:</b></div><div>Uma criança tida como "vítima", diferente, indefesa. Filhos de estrangeiros, por exemplo; crianças muito pequenas; muito grandes; com alguma deformidade; desengonçadas; engraçadas;</div><div><br /></div><div><b>Bullyng Profissional:</b></div><div>Uma empresa que oprima seus funcionários, que imponha suas regras (certo, como a grande maioria faz), e que não leva a sério a condição de vida e saúde do profissional. Quantos de nós nunca ouvimos a famosa frase "<i>Tem quinhentos desempregados querendo o seu cargo. Então fica esperto e faça o que eu mando.</i>"</div><div><br /></div><div><br /></div><div>Como podem ver, o <i>Bullyng</i> foge completamente ao contexto escolar nos dias de hoje, embora estudos sobre ele tenham começado neste meio. Talvez por isto a confusão de pensarmos que "<i>só é bullyng se for na escola</i>". Bem, como podem ver, isto está bem longe da realidade.</div><div><br /></div><div>As pessoas oprimidas, diminuídas, maltratadas e agredidas uma hora chegam no seu limite. Ou no popular, "<i>uma hora o caldo entorna</i>".</div><div>E nesta hora, a psiquê não vê amigo ou inimigo. Ele vê aqueles que por anos a fio o oprimiram, e vai atrás de retaliação, seja como for.</div><div>Um empregado que sabota a própria empresa; um amigo que fala pelas costas; um colega de escola que começa a sofres como válvula de escape dos abusos sofridos.</div><div><br /></div><div>Do inglês, <b><i>Bully</i></b>: Ameaçar, assustar, maltratar, arreliar, oprimir.</div><div><br /></div><div>Crie uma pessoa imersa no medo, e uma hora o medo será sua arma.</div><div>Então, vamos começar a olhar em volta, e procurar estas pessoas.</div><div>Elas estão ali, tímidas e indefesas.</div><div>Ou assim nos parece.</div><div><br /></div><div><b>Dica de Filme: </b><i>"Um Dia de Fúria", </i>com Michael Douglas.</div>Felipe Moreirahttp://www.blogger.com/profile/17020955385528285567noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-1056283272491869533.post-31171275127324901712011-04-18T20:13:00.000-03:002011-04-18T20:28:10.968-03:00Bullying e a Violência nos dias atuais!Temos visto atualmente muitos atos de violência em que a justificativa usada pelos assassinos para justificar atos tão cruéis tem sido o fato deles mesmo terem sido vítimas, do tão falado, bullying em suas infâncias. <br />O que eu gostaria de discutir aqui hoje é que o Bullying de fato existe e é um problema que não pode ser ignorado, mas que do mesmo modo que outros distúrbios já cairam no gosto popular e já passaram a ser usados indiscriminadamente para justificar qualquer coisa (como é o caso da hiperatividade, depressão, etc), o Bullying parece estar indo pelo mesmo caminho. Então vamos aos fatos:<br />- Crianças e adolescentes muitas vezes podem ser realmente cruéis um com os outros e discriminar uma criança ou adolescente quando este apresenta traços muito diferentes da "normalidade" e principalmente quando a pessoa parece de fato se incomodar com aquela gozação ou rótulo.<br />- Para a pessoa vir a se tornar um assassino, ou psicopata, ou algo do gênero, não é necessário que ela tenha sofrido o Bullying ou uma discriminação qualquer. Mas ela já apresenta uma predisposição que pode vir a desenvolver um quadro psicótico. Não é porque alguem foi discriminado, ou vítima de Bullying, como temos ouvido falar em alguns meios de comunicação, que a pessoa vai sair cometendo atos de violência. Se fosse assim, a maioria das pessoas estariam propensas em algum momento praticar algum ato violento, pois quem nunca foi contrariado? Ou quem nunca ouviu alguma gozação quando criança?<br />Acredito que este assunto não se esgota por aqui, mas poderá ser tema para próximas discussões.Renata Bertranhttp://www.blogger.com/profile/15826764392323667477noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-1056283272491869533.post-15385611344946594592010-10-28T10:35:00.000-02:002010-10-28T11:06:32.402-02:00Como enfrentar as dificuldadesDificuldades todas as pessoas tem, em maior ou menor grau, em determinado momento da vida. O que difere é a maneira como cada pessoa encara aquela situação e se dispoe a tentar resolver. Realmente existem problemas que estão acima do que podemos resolver, pelo menos de imediato, e como lidar com este tipo de dificuldade?<br />Inicialmente diria que uma maneira é encarando as situações como passageiras e que cedo ou tarde alguma resolução ou solução acontecerá.<br /> Pessoas que encaram a vida de uma maneira mais otimista e que não se posicionam como derrotados, conseguem superar de uma melhor forma. Tudo depende do peso que cada um dá para aquela problemática e também de quanto a pessoa acredita que aquilo é passageiro e que a solução será encontrada.<br /> Tem pessoas que de antemão já acham que não tem solução, que nada adiante ser feito e que não vale a pena continuar tentando achar uma saída. Estes são os que sofrem mais com a situação. Estes são os que deprimem, os que não conseguem encarar a vida como algo bom e único.<br />Então a postura pessoal, a capacidade de separar os problemas pessoais de outras coisas, como por exemplo, momento de trabalho. O não descontar em quem está próximo, conseguir pensar em outras coisas durante o dia, isso tudo também ajuda. Pois o problema maior está em ficar pensando continuamente na dificuldade e vivendo como se só aquilo existisse, como se não existisse outras pessoas, com outros problemas, outros assuntos, outras realidades e outros interesses.<br />A maioria dos problemas, cedo ou tarde chegam a alguma solução. Não adianta ficar ruminando aquilo diariamente. Claro que precisamos pensar em saídas, caminhos que podem ser trilhados para resolver. Claro que muitas vezes depende de uma força de vontade imensa para superar a situação e isso só se encontra dentro de nós mesmos. Mas existem maneiras de conviver bem com situações dificeis, é só ter calma, paciência e saber analisar o que pode ser feito. <br />Quando a problemática é muito grande, que a pessoa acredita não conseguir dar conta sozinha. Existe a possibilidade de se procurar uma terapia. O psicólogo auxiliará no processo de conseguir enxergar os caminhos, enxergar as possibilidades e dará o suporte que a pessoa necessita para enfrentar aquele momento. Trabalhando as características pessoais, ajudando a pessoa a se valorizar, melhorando a auto estima e mostrando que uma atitude mais positiva ajuda nos momentos de crise.<br /><br />Nessa semana, no dia 26 de Outubro de 2010, o nosso blog Espaço Psique completou 1 ano de existência. E estamos muito felizes com os resultados alcançados até o momento. Esperamos que nosso espaço tenha vida longa e que seja de muita utilidade para as pessoas sempre.Renata Bertranhttp://www.blogger.com/profile/15826764392323667477noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-1056283272491869533.post-37734130777920742842010-07-26T11:19:00.001-03:002010-07-26T11:44:00.984-03:00Amor de música X Amor de verdadeEstamos acostumados ouvir músicas de amor que apresentam algumas frases que funcionam muito bem quando se tratam de letras de música, mas que na realidade não deveriam funcionar bem assim. Diria que são o ponto alto do romantismo, mas que na vida real não passam de baixa auto estima, falta de amor próprio ou não conseguir se ver como alguém que se basta.<br />Pra começar, quando ouvimos coisas como: procuro um amor que seja bom pra mim, mas o melhor seria sermos ótimos para nós mesmos mesmos. Ou melhor, quando ouvimos coisas do tipo....preciso de você para viver, sem você eu não vivo. Outra coisa que é super negativo, pois o amor só tem sentido quando nós não precisamos do outro para viver. O parceiro não deveria ser uma NECESSIDADE e sim uma escolha, alguém com quem a gente gostaria de ficar junto, alguém que a gente escolhe para dividir a nossa vida. Mas que se no fim não der certo, paciência, fizemos o que pudemos e a vida continua, apesar do fim do relacionamento.<br /> E mais algumas coisas, como por exemplo, todos já ouvimos, tenho certeza, que para os outros gostarem de nós, primeiramente temos que nos amarmos. Temos que nos valorizarmos e fazermos coisas boas para nós mesmos. Fica mais fácil de outras pessoas nos acharem interessantes, se nós fizermos coisas que são importantes para nós mesmos.<br />Outra frase que costumo questionar muito: ele(a) me completa. Pra mim, não existe isso. Pelo menos não deveria existir coisas do tipo: ele(a) é a minha metade da laranja. Pois somos todos inteiros. Não estamos pela metade. A outra pessoa não te completa. Não é tão bom estar com alguém com quem dividir as suas experiências, ou melhor, com alguém que se faça uma adição do modo de cada um ver a vida? É muito melhor pensar desta maneira. Pois do contrário, enquanto não encontramos o amor, ou quando perdemos um amor....estaremos fadados a sermos senpre uma metade...incompletos. Sendo que é muito melhor sermos um inteiro....que pode fazer muito sentido junto a outro inteiro.<br />Essa minha visão pode ser estranha, pode gerar críticas....pode fazer parecer que estou diminuindo o amor, o romantismo. Mas na realidade não. Se relacionar, viver um amor, viver num relacionamento é muito bom e enriquecedor na realidade. Mas enriquece na medida que conseguimos ver o nosso valor, separadamente do valor do outro. E na medida que essa relação seja uma escolha. Que traga sempre prazer de viver e de compartilhar. E que essa relação consiga preservar o que existe de individual em cada pessoa. Que cada um consiga continuar tendo vida própria, tendo a sua subjetividade sempre.Renata Bertranhttp://www.blogger.com/profile/15826764392323667477noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-1056283272491869533.post-55464313723665997732010-06-14T13:30:00.000-03:002010-06-14T14:10:13.329-03:00Educar vs. EnsinarNo mundo de hoje vemos cada vez mais casos de problemas escolares, não só no tocante à educação, mas à segurança. Alunos que andam armados, agridem e intimidam professores por notas, presença ou simplesmente porque "Sim", para impressionar os "amigos".<br /><br />Um dos principais problemas da Educação hoje são os Pais que colocam os filhos na escola e já se dão por satisfeitos, não comparecendo às reuniões, não acompanhando seu progresso, e depositando na escola um papel que é SEU, o de EDUCAR. A escola não pode, e nem DEVE, ensinar valores pessoais, familiares, mas estar preparada para lidar com a bagagem de vida dos seus alunos, ensinando-os a lidar com suas experiências no caminho de sua Educação.<br /><br />Em nosso trabalho, ouvimos muitos relatos de dificuldades comportamentais, principalmente com relação ao respeito e à disciplina, seja de pais ou educadores, que não encontram um consenso sobre a responsabilidade de um e de outro. Na verdade, disputam o "Certo e Errado" do processo educacional de seus filhos, mais preocupados com "de quem é a culpa" do que em "como melhorar este processo".<br /><br />Há quem diga que "a culpa é da escola que não Educa". Mas Educar é papel dos Pais (ou responsáveis, ou seja qual for o contexto familiar da criança). Na família, aprendemos valores, boa-educação, respeito, disciplina.<br /><br />Há ainda quem diga que "a culpa é dos pais que não Ensinam seus filhos". Mas Ensinar é papel da Escola, instruir, informar, disciplinar e, mais do que tudo, ensinar ao aluno o que fazer com aquilo que aprende.<br /><br />Na verdade, a Educação-Global, como tanto se fala nos dias de hoje, envolve uma combinação e uma integração saudável entre Educadores e Responsáveis. Eles devem interagir, conversar, combinar e, o mais importante, pensar no bem-estar da criança (ou adolescente, ou adulto), Ensinando-lhe o valor da Educação, e Educando-o para lidar com seus ensinamentos.<br /><br />Hoje o mundo é muito prático, os valores mudaram, e continuam mudando a cada dia. Já não é mais válido simplesmente ensinar por ensinar. Deve-se dar valor ao que se ensina, e ao que se aprende. O que mais vemos são crianças que, durante as aulas, questionam, desafiam, testam, pelo simples fato de querer entender e saber seus limites, ou ainda a utilidade daquilo que lhes é ensinado. Questionam suas obrigações e buscam seus direitos, muitas vezes deturpados por valores sociais incertos e discrepantes.<br /><br />Falamos em Independência, mas criamos escolas e alunos cada vez mais Dependentes de um contexto incerto.<br /><br />Aos pais cabe:<br />* Educar - ensinar valores como verdade, honra, respeito e etiqueta;<br />* Valorizar - mostrar aos filhos a importância que têm na sociedade e o valor da boa educação em seu próprio desenvolvimento;<br />* Disciplinar - Ensinar valores de Ordem, a importância de horários, segurança e respeito.<br /><br />À escola cabe:<br />* Instruir - transmitir informações, cada vez mais precisas e atualizadas, de um mundo onde as mesmas estão em constante mudança, e se preparar para as "perguntas inquietantes", polêmicas ou ainda contraditórias;<br />* Organizar - ensinar aos alunos a importância dos valores aprendidos no seu dia-a-dia na formação de sua identidade, comportamento, círculo de amizades e repertório de toda a vida;<br />* Disciplinar - Ensianr a importância da obediência, da hierarquia e do "certo e errado", esclarecendo as possíveis contradições entre aquilo que é ensinado em casa e na escola.<br /><br />Os Pais querem que as escolas eduquem seus filhos em seu lugar, mas ao mesmo tempo se incomodam quando seus filhos os questionem sobre atitudes que aprenderam na escola serem certas ou erradas.<br /><br />As Escolas querem que os pais eduquem e ensinem tudo aos filhos, que esperam que cheguem em sala-de-aula como pequenas "esponjas de saber". Mas não dão atenção às diferenças entre eles, tratando igualmente aqueles que aprendem com mais facilidade e usando-os como modelo para aqueles com mais dificuldade.<br /><br />Comparar é um grande erro no processo de educação. Uma coisa é o Modelo do que é certo, justo e "Bom". Outra é cobrar que uns sejam iguais aos outros.<br /><br />Precisamos conversar, educadores e pais, para que tenham claros os seus papéis, lidando da melhor maneira com filhos/alunos. Um aluno não pode ter no professor a imagem de um pai às avessas, que desdiz aquilo que é ensinado em casa; Como um Pai não pode ser o anti-professor, que só faz questionar, desvalorizar e merecer o esforço dos professores ao lidar com seus filhos.<br /><br />Lembrando que vivemos numa sociedade onde a imagem de professor anda bem desvalorizada, mal-paga e insegura, não é pra menos que alunos desajustados sejam tão freqüentes pelas nossas escolas.<br /><br />De quem é a CULPA??Espaço Psiquê!http://www.blogger.com/profile/07528462771232669108noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-1056283272491869533.post-9887101225673988262010-05-17T14:02:00.000-03:002010-05-17T14:33:24.155-03:00Autonomia e IndependênciaGradualmente a criança se torna capaz de assumir algumas tarefas e a sua autonomia, mas para isso os pais tem que estar preparados para deixar que as crianças tenham algumas experiências. Isso irá acontecer normalmente, conforme ela for sendo estimulada pelos adultos com quem convive.<br />Conforme o desenvolvimento infantil, a criança é capaz de desenvolver algumas atividades, segue abaixo um pequeno roteiro:<br /><br />2 a 3 anos: já é capaz de trocar brinquedos com os amigos e não mais tomá-los a força, de sentar-se a mesa durante o lanche e de se alimentar sozinho.<br />3 a 4 anos: Nessa fase ela é capaz de cumprir regras de convivência construídos coletivamente e realizar tarefas como carregar a própria mochila e tirar o material escolar. Pode ainda usar o banheiro com a supervisão de um adulto.<br />4 a 5 anos: Manuseia os objetos pessoais e quando tem dificuldade motora solicita ajuda. Também tem condições de escolher com o que vai brincar. Troca de roupas sozinho, ajuda o professor na escola e participa de atividades em grupo.<br />5 a 6 anos: Já é capaz de escolher os amigos e brincadeiras. E também já pode ser responsável pelos seus materiais e brinquedos.<br /><br />Algumas dicas:<br /><br />Comer sozinha: entre 6 meses e 1 ano - com a supervisão do adulto, já pode levar pedaços de fruta(ex: banana ou mamão) sozinha até a boca. Com 1 ano pode começar a aprender a usar a colher.<br /><br />Trocar a mamadeira pelo copo: a utilização do copo exercita a autonomia.<br /><br />Largar a chupeta: até os 2 anos. A chupeta, álem de comprometer a arcada dentária, pode atrasar o desenvolvimento da fala, pois compromete os movimentos da lingua e dos lábios.<br /><br />Deixar de usar fraldas: entre 2 e 4 anos. Quando a criança está pronta para tirar as fraldas, geralmente ela consegue avisar se está suja, ou se algo vai acontecer. Ou então, se passa a acordar seca, ou a não sujar muitas fraldas durante o dia, também é um sinal. Até os 5 anos é normal deixar escapar o xixi de vez em quando.<br /><br />Escovar os dentes sozinho: a partir de 4 anos com supervisão. Sem ajuda após os 6 anos mais ou menos.<br /><br />Tomar banho sozinho: a partir dos 6 anos.<br /><br />Dormir na casa de um amiguinho: a partir dos 6 anos. Evidentemente essa decisão depende do grau de maturidade e grau de independência. Os pais devem ter cuidado para não pular etapas.<br /><br />Navegar na Internet: a partir dos 6 anos. Mas não deve ocupar muitas horas do dia, e os pais devem supervisionar o uso.<br /><br />Ganhar um celular: a partir dos 10 anos.<br /><br />Receber mesada: a partir dos 6 anos (semanal) e 14 anos (mensal) - aos 6 anos a criança vivencia as primeiras situações de consumo longe dos pais, como a compra de um lanche na cantina da escola. Mais importante do que o valor é a forma como ele será gasto. Mesada não é prêmio, é um instrumento de educação. A criança deve prestar conta dos gastos. Ela também deve ser estimulada a poupar, o que constitui um aprendizado útil sobre planejamento e autocontrole.<br /><br />Ir sozinho para a escola: entre 13 e 14 anos. Aos 11 anos os pais já devem ir ensinando o trajeto e ensinando a pegar o ônibus, etc. Já devem também ir ensinando a evitar atitudes de risco, como recusar carona de desconhecidos e andar, sempre que possível, na companhia de amigos.<br /><br />Muitas dessas dicas são controversas e gera muita discussão entre os pais. De qualquer forma, essas fases variam de acordo com cada realidade familiar e de acordo com a maturidade de cada criança. Acredito que cada pai deve tentar conhecer ao máximo o seu filho, dessa maneira ele sabe definir o que seu filho já é capaz de fazer.<br /><br />A fonte de algumas dessas dicas é a Revista Veja.Espaço Psiquê!http://www.blogger.com/profile/07528462771232669108noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-1056283272491869533.post-35981187894975248352010-03-29T22:02:00.000-03:002010-03-29T22:28:29.423-03:00Terapia em grupo: fazer ou não fazer??Muita gente tem um pouco de resistência quando é indicada para participar de um grupo terapêutico e tem a falsa idéia de que numa terapia individual os resultados serão muito mais rápidos e eficazes!!!<br />Na realidade os dois tipos de terapia são muito eficazes, o caminho trilhado é diferente, mas o resultado final é muito gratificante.<br />Afinal, como funciona e o que é um grupo terapeutico??? É um grupo de pessoas, com necessidades semelhantes, que se reunem com um objetivo. E cada pessoa do grupo tem a sua individualidade. <br />É um espaço para compartilhar vivências, alegrias, preocupações, conflitos, sentimentos, etc. <br />O grupo é formado com a participação de todas as pessoas envolvidas naquele contexto. Um grupo nunca é igual ao outro, cada grupo é constituido de pessoas diferentes e suas histórias de vida; a união dessas diferentes identidades irá formar a identidade do grupo. <br />O grupo, enfim, envolve um processo de construção coletivo, onde cada participação fará com que se chegue a uma solução. São diferentes maneiras de lidar com situações semelhantes. É a possibilidade de aprender com a vivência do outro que o diferencia da terapia individual. E a demanda de assuntos costumam emergir do próprio grupo.<br />Geralmente as pessoas envolvidas no processo terapêutico em grupo se comprometem de verdade com este tipo de atendimento. E costuma ser muito prazeiroso a troca de experiências e vivências. As pessoas se identificam umas com as outras, o vinculo realmente acontece e o sigilo é muito levado a sério.<br />Os grupos podem ser fechados, ou abertos e com diferentes objetivos. Aqui foi falado mais do modelo fechado. Em breve poderão ser explorados mais o funcionamento do grupo aberto.Espaço Psiquê!http://www.blogger.com/profile/07528462771232669108noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-1056283272491869533.post-15442954342784202882010-03-27T10:58:00.000-03:002010-03-27T11:48:11.529-03:00Imaginação ou Fantasia: Um pé na realidade!Falamos antes da importância da imaginação da criança no seu processo de desenvolvimento, para lidar com situações de carência, abandono, ou em alguns casos de confusão e má orientação. Muitas pessoas nos perguntaram sobre a questão dos "amigos imaginários", se é saudável, se é normal... até perguntas de origem espiritual nós recebemos.<br /><br />Não vamos entrar na questão espiritual porque não cabe aqui, mas estamos à disposição para discutir o assunto através de nosso e-mail, para evitar maiores polêmicas.<br /><br />Toda criança possui uma mente imaginativa muito exacerbada. São capazes de criar histórias, personagens e, muitas vezes, músicas com praticamente qualquer coisa. Quem nunca tentou criar uma história, um conto, ou mesmo uma canção, e viu-se empacado no lugar? A idéia estava ali, mas simplesmente parecia que não a alcançava.<br /><br />Toda criança possui grande facilidade em acessar este conteúdo imaginativo. Na verdade, algumas linhas da psicologia tratam da questão da Mente Criativa como um contato íntimo com a natureza infantil, ou criança-interior, de todos nós. Quando uma pessoa é muito criativa, é comum ser chamada de "infantil". Ou o contrário, uma pessoa monótona e sem brilho ser chamada de "velha".<br /><br />Exercitar este processo, esta Mente Criativa, é muito saudável. Criar novas brincadeiras, novas palavras, nomes, e em alguns casos até mesmo brincar de faz-de-conta, fingindo ser outra pessoa, um personagem de filme ou desenho, ou algo totalmente diferente. Muitas vezes, é a forma de nossa mente inconsciente lidar com idéias e conteúdos que estão subliminares ao momento em que vivemos. Com as crianças não é diferente, e nem poderia.<br /><br />Imaginação e Fantasia estão associados. A Imaginação é uma propriedade natural do ser humano, referente à sua capacidade de trazer à mente uma experiência vivida através dos sentidos, lembrando de uma pessoa, objeto, situação, e revivendo seu contato com o(s) mesmo(s) através do pensamento e da lembrança abstrata. <br /><br />Já a fantasia está mais ligada à criatividade, pois difere da Imaginação por não ter relação com a realidade, propriamente. Trata-se de um processo mais elaborado, onde a própria realidade pode ser deixada de lado. Ou seja, podemos não só lembrar, como na Imaginação, mas também modificar aquilo que imaginamos da forma que quisermos.<br /><br />Este processo é conhecido como "Compensação", ou seja, pegamos uma situação real experimentada, muitas vezes vivida de uma forma negativa, como um constrangimento, uma frustração, ou uma experiência dolorosa, por exemplo, e a transformamos em algo mais prazeroso, ou mesmo divertido, de se viver e/ou lembrar.<br /><br />Isto apenas deixará de ser saudável caso torne-se um processo muito forte para a pessoa, principalmente para a criança. O que chamamos de mentira, para ela pode ser uma fantasia, e se mau orientada pode seguir dois caminhos: Pode ser vista como algo infantil, e tratado como uma brincadeira sem importância, ou pode tornar-se um processo criativo deturpado, onde a mente da pessoa (principalmente da criança) torna aquela fantasia verdadeira, perdendo o contato com a realidade e experimentando as "falsas lembranças" como sendo reais.<br /><br />É muito importante ficar atentos à esta questão, percebendo os limites da brincadeira e a importância destes conteúdos referenciais para a criança, pois deles depende a formação de sua própria personalidade, sua identidade e, mais importante, seu caráter.<br /><br />Um processo criativo baseado na Imaginação saudável, consciente da realidade, pode promover um desenvolvimento saudável, baseado em regras e conceitos sociais bem elaborados e aceitos. <br /><br />No entanto, um processo baseado em fantasias irreais pode causar um desenvolvimento deturpado, baseado em regras não-aceitas e conceitos inexistentes senão na mente da criança, que a cada dia passa a dar uma importância cada vez maior àqueles conteúdos, tornando-se verdadeiramente "doente".Espaço Psiquê!http://www.blogger.com/profile/07528462771232669108noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1056283272491869533.post-88167485884015556542010-01-13T13:48:00.000-02:002010-01-13T14:09:28.923-02:00Esquizofrenia InfantilE esquizofrenia é um disturbio mental muito sério, que afeta a rotina da pessoa, uma vez que a pessoa sofre de alucinações e delírios. Geralmente é um distúrbio que inicia-se na adolescência, por volta dos 17 - 30 anos, mas existem casos mais raros do inicio ocorrer na infância.<br />Os sintomas podem ser: delírios, alucinações, distúrbios do pensamento. Estes podem ocorrer em crises ou surtos. Pode ocorrer a falta de cuidados com a higiene pessoal, a dificuldade de fazer planos, falar de seus sentimentos, dificuldade de falar sobre suas sensações. E pode ser prejudicial também para o processo de atenção/concentração, e para a memória. Não ocorre necessariamente todos esses sintomas juntos, por isso a importância de uma avaliação psiquiatrica, uma vez que é bastante difícil de se fechar este diagnóstico.<br />A causa da esquizofrenia ainda não foi descoberta. Existem hipóteses de ser uma combinação de fatores ambientais e genéticos.<br />O tratamento da esquizofrenia se faz com terapia psicológica, juntamente com medicamentos antipsicóticos, com o intuito de se controlar os sintomas. Na terapia psicológica é possivel conseguir bons resultados na comunicação, dando especial ênfase na autoestima da criança, resultando numa melhora na socialização. Mas é importante salientar que nesses casos é impresindível a criança estar medicada e com os sintomas mais controlados.<br />A participação da família e incentivo é muito importante. Pois o papel dela será dar suporte ao tratamento, fiscalizar se está usando corretamente os medicamentos e também na afetividade, essencial para a criança.Renata Bertranhttp://www.blogger.com/profile/15826764392323667477noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-1056283272491869533.post-48450458357029285462009-12-22T09:23:00.000-02:002009-12-22T10:06:52.779-02:00Depressão de Fim de Ano!É tempo de paz e alegria, tempo de comemorar e reunir a família. É tempo de festejar e celebrar o ano que vai, e o ano que vem. Pra onde olhamos, vemos decorações coloridas e iluminadas, vemos a alegria estampada no rosto das pessoas (ou assim parece), mas também deparamos com um lado mais sombrio das Festas de Fim de Ano, nos perguntando: "Por que eu não me sinto assim?"<div><br /></div><div>Às vezes, este tempo de lembrar e celebrar nos faz recordar de mais do que gostaríamos. Lembrar das promessas não cumpridas, lembrar das mágoas e tristezas, da distância de nossos entes queridos e de tudo aquilo que as propagandas anunciam e que não podemos ter.</div><div><br /></div><div>Vivemos num mundo comercial, onde tudo é feito para se vender ou ser comprado, ao menos se pensarmos de forma simplista e imediatista. Esta percepção é apenas uma lente, uma de muitas que podemos usar para enxergar nossas vidas e nossas escolhas, e de como escolhemos lidar com nossas conquistas ou com nossa frustração.</div><div><br /></div><div>Esquecemo-nos de que a vida é feita de coisas simples, seja um sorriso, um gesto, um carinho. São mais importantes e valiosos do que muitos presentes bonitos.</div><div><br /></div><div>Neste Fim de Ano, muitas pessoas se deparam com um mal muito sutil da nossa sociedade, e que muitas vezes nunca nos damos conta. As energias se renovam e escolhas são feitas. Mas um lado nosso sempre pensa no pior, sempre sofre com a distância ou quando olha pra trás e pensa em tudo aquilo que (ainda) não conseguiu pôr em prática em suas vidas. É a chamada DEPRESSÃO DE FIM DE ANO.</div><div><br /></div><div>Quem nunca se sentiu triste, mesmo no meio da própria família, naquele delicioso jantar de natal? Ou mesmo, distante de algum ente querido, não pensa mais na falta deste que não está do que naqueles tantos outros que ali estão?</div><div><br /></div><div>Depressão é um estado de "inatividade" que nos acomete quando deixamos que nossa tristeza nos domine. Paramos de pesnar no lado bom das festas para sofrer com os pontos negativos. E infelizmente, vivemos num mundo material que nos faz querer comprar e ter como solução para os nossos problemas. Mas quanto mais compramos, menos temos, e quanto mais queremos ter, menos ficamos satisfeitos. E o ciclo se repete.</div><div><br /></div><div>Em outras palavras, quanto mais tentamos esconder nossos sentimentos com coisas materiais, presentes, objetos, badulaques, etc., mais forte ela fica, pois torna-se um problema que, sem perceber, passamos a alimentar e não a lidar com ele. Assim, quando voltamos a encará-lo, ele parece estar mais forte e "sem solução".</div><div><br /></div><div>Precisamos ser sinceros com nós mesmos, e olhar pra nossas mentes e nossos corações com olhos simples e diretos. Fazer a pergunta que poucos têm coragem (tente. Vai ver que não é tão fácil): "O que eu estou sentindo HOJE?</div><div><br /></div><div>Os dias são simplesmente sussessões de "Hojes", meses são semanas, semanas são dias e dias são horas. Não adianta prometer que "O próximo ano vai ser diferente", se nem sentimos vontade de sair da cama no dia seguinte. Ou que "vou mudar este comportamento no ano que entra", mas esquece de, no dia a dia, fazer a mudança.</div><div><br /></div><div>É dando um passo de cada vez que transformamos nossas vidas, um dia depois do outro, uma escolha depois da outra. Não se muda o mundo de uma vez, e sim pessoa a pessoa.</div><div><br /></div><div>Cada escolha é única e importante nas nossas vidas. Mas não basta fazê-las. Temos de VIVÊ-LAS no nosso cotidiano. Só assim sairemos da inatividade e da sombra que nos colocamos, e só assim transformaremos esta Depressão de Fim de Ano numa Promessa de Fim de Ano.</div>Felipe Moreirahttp://www.blogger.com/profile/17020955385528285567noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-1056283272491869533.post-35641378793716097262009-12-14T21:54:00.000-02:002009-12-16T23:00:28.929-02:00Auto Estima"O importante não é o que fazemos de nós, mas o que fazemos com o que fizeram de nós" Jean Paul Sartre <br /> Sabemos que o ser humano é um ser social porque este desenvolve-se na relação que estabelece com o outro, pois primeiro é preciso sentir-se amado, para posteriormente amar a si mesmo, e por fim amar ao outro.<br />A auto estima como o próprio nome indica depende do amor que recebemos e do que gostaríamos de ter recebido enquanto bebês, crianças e mais tarde adultos. A auto estima resulta do sentimento do que a pessoa é e do que gostaria de ser, quanto maior a diferença entre o que somos e o que gostaríamos de ser, menor será a auto estima.<br />Os efeitos de uma baixa auto estima foram e continuam a ser estudados e comprovados, como resultados temos problemas relacionais, pertubações do comportamento alimentar como a bulimia e a anorexia, perturbações do humor como a depressão, perturbações da ansiedade como as fobias, etc. A baixa auto estima está no cerne de grande parte das nossas questões. Em suma, para nos estimarmos mais temos que nos conhecer melhor:<br />- Conhecemo-nos quando aprendemos a valorizar as nossas diferenças e semelhanças com o outros;<br />- crescemos quando percebemos que não somos e nem seremos perfeitos, resta-nos viver o melhor que pudermos, acreditando nas nossas capacidades e lutando para atingir os nossos objetivos.<br />A auto estima modifica-se e enriquece-se à medida que as experiências se sucedem e que a personalidade se desenvolve.<br />Toda pessoa consegue uma alta auto estima quando atinge êxitos iguais ou superiores às suas ambições. Durante a vida, a medida que passa por múltiplas experiências, a auto estima pode modificar-se, aumentar ou diminuir temporariamente. As mudanças que ocorrem nas diversas fases da vida integram-se numa continuidade. Surge, então, um sentimento de unidade e de coerência interior.<br />Dicas para aumentar a sua auto estima:<br />-Ser mais tolerante com os erros e/ou defeitos dos outros e com os seus, aceitar melhor as diferenças;<br />- Valorizar as suas virtudes e aspectos positivos;<br />- Praticar tanto quanto possível uma alimentação saudável, melhorando a sua saúde e disposição para enfrentar os problemas que surgem no dia a dia;<br />- Praticar exercício físico e mental, estimulando as suas capacidades físicas e cognitivas através de atividades que lhe proporcionem prazer;<br />- Sentir-se útil e vinculado, seja no trabalho ou em casa com a família e/ou amigos. Aumentando assim o seu sentimento de pertença, afinal é na relação que estabelecemos com os outros que aprendemos e nos desenvolvemos.<br /><br /> Um texto de Duí Kafure Rocha<br /> Psicóloga em Portugal.Espaço Psiquê!http://www.blogger.com/profile/07528462771232669108noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-1056283272491869533.post-26632580980852790192009-12-04T12:50:00.000-02:002009-12-04T13:33:02.626-02:00Deficiência VisualO termo deficiência visual refere-se a uma situação irreversível de diminuição de respostas visuais, em virtude de causas congênitas ou hereditárias, mesmo após tratamento químico e/ou cirurgico e uso de óculos convencionais.<br />A diminuição da resposta visual pode ser leve, moderada, severa, profunda(que compõem o grupo de visão subnormal ou baixa visão) e ausência total de resposta visual(cegueira).<br />CEGOS - é considerado cedo aquele indivíduo que somente tem a percepção da luz ou que não tem nenhuma visão. Precisam aprender através do sistema Braille e de meios de comunicação que não estejam relacionados com o uso da visão. Tanto a visão subnormal como a cegueira total pode afetar a pessoa em qualquer idade, podendo tornar-se deficiente em qualquer fase da vida.<br />VISÃO REDUZIDA - acuidade visual dentro de 6/20 e 6/60, no melhor olho, após correção máxima. Sob o enfoque educacional, trata-se de resíduo visual que permite ao educando ler impressos a tinta, desde que os empreguem recursos didáticos e equipamentos especiais.<br />CAUSAS - As principais causas da deficiência visual são: as infecciosas, nutricionais, traumáticas e causadas por doenças como as cataratas; as causas genéticas e degenerativas. As causas podem ser divididas também em congênitas oi adquiridas. As CONGÊNITAS podem ser: malformação oculares, glaucoma, catarata(rubéola e infecções na gestação), retinopatia(prematuridade), corioretinite(por toxoplasmose na gestação), atrofia óptica(problema no parto), degenerações retinianas(Sindrome de Leber) e deficiência visual cortical(encelofalopatias, convulsão e alterações no sistema nervoso). E as adquiridas podem ser: traumas oculares, catarata, degeneração senil da mácula, glaucoma, alterações retinianas relacionadas a hipertensão arterial ou diabetes.<br />Vários são os fatores de risco da deficiência visual, citados nos Parâmetros Curriculares Nacionais(2002), alguns mais comuns são: histórico familiar de deficiência visual por doença de caráter hereditário, como exemplo o Glaucoma; - histórico pessoal de diabetes, hipertensão arterial e outras doenças sistêmicas que podem levar ao comprometimento visual, como a esclerose múltipla; - senilidade: catarata, degeneração senil da mácula; - não realização de cuidados pré natais e prematuridade; - não utilização de óculos de proteção durante a realização de determinadas tarefas, como no manejo da solda elétrica; - não imunização contra rubéola da população feminina em idade produtiva, o que pode levar a uma maior chance de rubéola congênita, e consequentemente acometimento visual.<br />Em todos os casos citados, deve ser realizada uma avaliação oftalmológica para um diagnóstico do processo e possíveis tratamentos, em caráter de urgência.<br />DESENVOLVIMENTO: Todos podem se desenvolver, podem aprender, desde que sejam ensinados e mediados nesse processo. Temos que garantir igualdade de condições. Deve-se orienta-la, para que utilize os outros sentidos a fim de completar seus conhecimentos sempre que for necessário: tocar os objetos para conhece-los melhor, receber explicações a respeito de tudo o que não estiver vendo bem. É muito importante que a mãe brinque com a criança, descrevendo as cenas e as ações.Renata Bertranhttp://www.blogger.com/profile/15826764392323667477noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-1056283272491869533.post-26765778527119318672009-11-29T09:32:00.000-02:002009-11-29T10:04:26.198-02:00Lidando com a depressão!Quem nunca se sentiu triste, cansado sem saber por que e sem vontade para nada? Todos temos um lado assim, que nos pede para descansar, relaxar e não nos preocupar com nada. Afinal, na nossa sociedade, vivemos tempos agitados. Sempre vemos um motivo para parar e deixar as coisas de lado. Trabalho, escola, estudos, obrigações...<div><br /></div><div>Com tantos afazeres assim, muitas vezes nos esquecemos de nós mesmos. Nossos sonhos e metas, esquecemos das nossas necessidades, deixando-nos em segundo plano diante daquilo que parece realmente importante em nossas vidas. Nos preocupamos demais com o que é imediato, que esquecemos de cuidar de nós mesmos. Afinal, sonhar é importante, mas cuidar da vida é muito mais, colocá-los em prática e ver as coisas acontecendo.</div><div><br /></div><div>Ou então vivemos pelo outro. Num relacionamento, abrimos mão de nossas vidas para ajudar o(a) companheiro(a) a realizar seus sonhos e suas conquistas, e deles desfrutamos como se fossem nossos. E novamente, nossos sonhos são deixados para depois. Sempre pra depois.</div><div><br /></div><div>Mas ninguém além de nós mesmos tem culpa por isto. Compartilhar a vida pode parecer bom e importante numa relação, qualquer que seja (casamento, namoro, amizade, familiar...), mas a relação mais importante de todas nunca pode ser esquecida, que é "nós, com nós mesmos". Famílias crescem e seguem seu rumo. Casamentos podem terminar, e amigos podem parar sde se falar por 'N' razões. Mas nós nunca nos deixamos em paz, nunca partimos. Podemos, por uma série de razões, nos abandonar, mas cedo ou tarde a vida cobra seu preço, pelo tempo que passamos, e como o aproveitamos... se é que aproveitamos.</div><div><br /></div><div>Apenas nós sabemos o que é bom pra nós. Pois como dizem, o que serve pra um pode não servir pra outro. Por não saber o que fazer, nos prendemos a conselhos, horóscopos, cartomantes, promessas, etc.. Mas no final, deixamos de escolher, de cuidar de nossas vidas.</div><div><br /></div><div>Como mudar isso?</div><div><br /></div><div>A resposta está nas pequenas coisas, nas mais insignificantes, pois todo edifício, por maior que seja, não passa de tijolos e concreto. Também a nossa vida é feita assim. Nossos tijolos são nossas metas, nossas conquistas e nossos ideais, e nosso concreto são nossas emoções. Se faltar um deles que seja, tudo vem à baixo. E não há culpados.</div><div><br /></div><div>Assim, temos de olhar em volta. Mais do que pensar, temos de agir diante de nossa vida. Pois como falei, a solução está nas coisas mais insignificantes. Por exemplo, simplesmente sair de casa, abrir uma janela e receber o sol em nossos rostos. Banal? Talvez. Mas muito importante, pois há pessoas que sucumbem à depressão de tal maneira que nem isso conseguem fazer. Olham a vida pela janela sem nunca interagir. Conversam com seus amigos pelo telefone (ou internet), e já está de bom tamanho.</div><div><br /></div><div>Mas o ser humano é um ser social, que precisa do contato. Precisa ver, falar, tocar... Só assim se sentirá completo. Precisamos da troca, do carinho de um sorriso, do calor de uma carícia, ou de um simples beijo no rosto para nos sentirmos vivos.</div><div><br /></div><div>Então, pra começar nossos dias, eu sugiro simplesmente abrir nossas "janelas", parando de olhar o mundo através de uma película. Vamos vê-lo como realmente é, cheio de cores, e sonhos, e sentimentos, e lutas, e conquistas. Vamos construir nosso edifício o mais sólido possível. Pois devemos isto a nós mesmos.</div><div><br /></div><div>Todas as manhãs, vá até a porta de casa, ou até o quintal, ou até a sacada ou janela do apartamento, olhe para o sol e deixe-se tocar por ele. Sinta o calor, respire o ar puro do mundo fora de nossas casas, de nossa "segurança", e vamos começar a viver nossas vidas.</div><div><br /></div><div>"Nas grandes cidades, no pequeno dia-a-dia</div><div>O medo nos leva tudo, sobretudo a fantasia</div><div>Então erguemos muros que nos dão a garantia</div><div>De que morreremos cheios de uma vida tão vazia"</div><div>(Engenheiros do Hawaii - Muros e Grades)</div><div><br /></div><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS'; font-size: 13px; line-height: 16px; "><div><span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia; font-size: 16px; line-height: normal; ">Não mais sonhar, não mais esperar, tocar o chão com nossos pés descalços e sentir a energia que corre por nossas veias. Colocar a mão no peito e sentir nossos corações batendo, pedindo para viver...</span></div></span><div><br /></div><div>Dizendo: "Mais... Mais.. Mais..."</div><div><br /></div><div><br /></div>Felipe Moreirahttp://www.blogger.com/profile/17020955385528285567noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-1056283272491869533.post-45936439032747642062009-11-16T23:28:00.000-02:002009-11-16T23:47:45.053-02:00Porque pais e professores sentem-se perdidos?A educação das crianças, que tradicionalmente cabia aos pais, hoje está sendo dividida com a escola. Não adianta a escola atribuir a educação de seus alunos aos respectivos pais e nem os pais exigirem da escola tal função. A situação atual é conflitiva e temos de ajudar a resolvê-la, para o benefício de uma geração, pois a educação virou uma batata quente que ninguém quer segurar.<br />As crianças estão indo para a escola para ser educadas e algumas para ser criadas. Não é a toa que a dificuldade de lidar com os alunos tem aumentado. A indisciplina é o resultado quase natural da falta de educação.<br />O que se observa hoje é a falência da autoridade dos pais em casa, do professor em sala de aula, do orientador na escola. É claro que as excessões existem.<br />Professores e Orientadores tem dificuldade de estabelecer limites na sala de aula e não sabem até que ponto intervir nos comportamentos adotados nos pátios escolares.<br />Recuperar a autoridade fisiológica não significa ser autoritário, cheio de desmandos, injustiças e inadequações.<br />A Autoridade é algo natural que deve existir sem descargas de adrenalina, seja para se impor ou se submeter, pois é reconhecida espontaneamente por ambas as partes. Assim o relacionamento se desenvolve sem atropelos.<br />Já o autoritarismo, ao contrário, é uma imposição que não respeita as características alheias, provocando submissão e mal estar, tanto na adrenalina de quem impõe, tanto na depressão de quem se submete. O segredo que difere o autoritarismo do comportamento autoritário adotado para que a outra pessoa(filhos ou alunos) torne-se mais educada ou disciplinada é o respeito pela auto estima.<br />A auto estima é o sentimento que faz com que a pessoa goste de si mesma, aprecie o que faz e aprove suas atitudes. Trata-se de um dos mais importantes ingredientes do nosso comportamento - e um ítem fundamental para se estabelecer a disciplina.<br />Na infância a auto estima fundamental é alimentada toda vez que a criança realiza algo e isso pode ser dimensionado. Aplaudir ou reprovar fora de hora, quando realmente não é merecido, distorce essa auto estima.Renata Bertranhttp://www.blogger.com/profile/15826764392323667477noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-1056283272491869533.post-75960493862811482062009-11-09T09:43:00.000-02:002009-11-09T09:44:33.649-02:00Stress : o que é isso?<p class="MsoNormal" style="margin-bottom:6.0pt;text-align:justify;text-indent: 27.0pt"><span style="font-size:12.0pt;mso-bidi-font-size:10.0pt;font-family: "Arial","sans-serif";mso-bidi-font-family:"Times New Roman"">O homem enquanto espécie é programado para manter-se vivo e melhorando (ou piorando) o mundo para poder habitá-lo. O que mudou ao longo dos séculos foram as armas : machados e tacapes foram substituídos por agressões verbais ou cartas de demissão. As flechas envenenadas são críticas destrutivas e o incêndio na caverna inimiga pode ser uma inesperada mudança na política econômica. <o:p></o:p></span></p> <p class="MsoBodyTextIndent3" style="margin-top:0cm;margin-right:0cm;margin-bottom: 6.0pt;margin-left:0cm">Apesar de não precisarmos mais enfrentar feras e intempéries na base da força bruta nem caçar a comida de todos os dias (afinal, a caça está a nossa espera no supermercado, cortada e embalada), nosso corpo funciona como o dos habitantes das cavernas, a despeito do progresso da espécie. Em outras palavras, embora os mamutes tenham desaparecido há várias eras, o homem continua biologicamente preparado para enfrentá-los. E os "mamutes da vida moderna" estão fantasiados de pressões no ambiente em que vivemos. São esses "mamutes" que provocam nossa reação de estresse. Você já pensou quantos mamutes enfrenta por dia? </p> <p class="MsoBodyTextIndent" style="margin-bottom:6.0pt;text-align:justify"><span style="color:windowtext">Pressão e estresse são palavras usadas geralmente como sinônimas, mas têm sentidos diferentes. Referem-se a dois componentes inseparáveis dos mecanismos de interação indivíduo-ambiente. A pressão está no ambiente enquanto estresse é a reação das pessoas às pressões. Dessa forma, distinguir pressão de estresse é importante para uma abordagem preventiva. Igualmente importante é admitir que não há ambiente sem pressões. <o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:6.0pt;text-align:justify;text-indent: 27.0pt"><span style="font-size:12.0pt;mso-bidi-font-size:10.0pt;font-family: "Arial","sans-serif";mso-bidi-font-family:"Times New Roman"">Basta prestar atenção a nossa volta para perceber a quantidade de exigências ou pressões de natureza física ou psicológica e social que incidem sobre nosso organismo. É interessante notar que elas podem ser tanto negativas quanto positivas. Assim, tanto uma demissão repentina quanto uma promoção inesperada podem conduzir reações de estresse. <o:p></o:p></span></p> <p class="MsoBodyText" style="margin-top:0cm;margin-right:0cm;margin-bottom:6.0pt; margin-left:0cm;text-align:justify;text-indent:27.0pt"><span style="color:windowtext">A reação de estresse pode ser definida como uma mobilização generalizada, padronizada e inconsciente dos recursos energéticos naturais do corpo quando confrontado com um elemento estressor. <o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:6.0pt;text-align:justify;text-indent: 27.0pt"><span style="font-size:12.0pt;mso-bidi-font-size:10.0pt;font-family: "Arial","sans-serif";mso-bidi-font-family:"Times New Roman"">A caça aos mamutes organizacionais é o primeiro passo de um programa de prevenção do estresse, embora eles não estejam apenas no ambiente da Organização. É fácil reconhecê-los. Em termos individuais, eles podem estar disfarçados de expectativas pessoais, noções de valores, objetivos de vida, receio de envelhecimento, experiências anteriores malsucedidas ou arranhões na própria imagem. <o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:6.0pt;text-align:justify;text-indent: 27.0pt"><span style="font-size:12.0pt;mso-bidi-font-size:10.0pt;font-family: "Arial","sans-serif";mso-bidi-font-family:"Times New Roman"">Na família, os mamutes se escondem nas dificuldades de compatibilização entre o lar e o trabalho e adoram o disfarce duplo das expectativas do cônjuge e dos filhos, sem falar no próprio nascimento e crescimento das crianças e nos traumas da separação. <o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:6.0pt;text-align:justify;text-indent: 27.0pt"><span style="font-size:12.0pt;mso-bidi-font-size:10.0pt;font-family: "Arial","sans-serif";mso-bidi-font-family:"Times New Roman"">Em termos sociais, enfrentar mamutes é conviver com instabilidades econômicas e políticas, adaptar-se a contínuas mudanças de valores e suportar pressões, por exemplo. Mamutes, portanto, não faltam. O importante agora é identificá-los. E caçá-los com rapidez e eficiência.</span></p>Felipe Moreirahttp://www.blogger.com/profile/17020955385528285567noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-1056283272491869533.post-31366985064834693032009-11-05T18:52:00.000-02:002009-11-05T19:07:50.603-02:00O ato médicoSão doze as profissões da área da saúde que sairão prejudicadas com o Ato Médico(Biologia, Biomedicina, Educação Física, Enfermagem, Farmácia, Fisioterapia e Terapia Ocupacional, Fonoaudiologia, Nutrição, Odontologia, Psicologia, Serviço Social e Técnicos em Radiologia). Da forma como está escrita, representa uma invasão ao campo de atendimento, determinando uma hegemonia da medicina. Isto está indo totalmente contra o momento vivido no campo da saúde, que é a multidisciplinaridade, ou seja, as mais variadas áreas da saúde deveriam caminhar juntas e não ter a área médica considerada como superior no campo da saúde. As demais profissões ficarão a espera de possíveis encaminhamentos dos médicos, quando ELES julgarem necessário aquele tipo de atendimento.<br />O projeto define também os médicos como responsáveis e lideres das equipes de saúde, como se o saber médico estivesse SEMPRE acima das demais profissões. Isso significa que todo e qualquer profissional da saúde só poderá agir sob a recomendação de algum médico.Renata Bertranhttp://www.blogger.com/profile/15826764392323667477noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-1056283272491869533.post-40774713436615686292009-11-03T23:13:00.000-02:002009-11-03T23:28:11.541-02:00Será que estou dando limites???Existem muitas dúvidas atualmente em como educar os filhos, muitas dúvidas sobre como agir, o que é certo e o que é errado na educação. Como saber se estou dando limites ou não? Destaco agora algumas dicas do que não é dar limites:<br />- Primeiramente, bater nos filhos para que se comportem;<br />- Fazer só o que vocês, pai ou mãe, querem ou estão com vontade de fazer;<br />- Ser autoritário(dar ordens sem explicar claramente os porquês);<br />- Gritar com a criança para ser atendido,impor a lei do "mais forte";<br />- Deixar de atender as necessidades de fome, segurança, afeto, sede, etc., porque hoje você está cansado.<br />É muito importante lembrar sempre que dar limites não é uma questão de opção, pois existe uma série de problemas futuros que podem ser causados pela falta de limites.<br />Educar um filho não é uma tarefa fácil, sem dúvida é muito complexo, com muitas situações inesperadas para a maioria dos pais.<br />De uma maneira geral, as crianças são muito espertas e questionadoras. Não aceitam explicações que para nós adultos pareceriam óbvias. As vezes leva-se um longo tempo para se alcançar o objetivo esperado.Renata Bertranhttp://www.blogger.com/profile/15826764392323667477noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-1056283272491869533.post-55749282259427568542009-10-30T11:47:00.000-02:002009-10-30T11:50:15.832-02:00UMA QUESTÃO DE MOTIVOS<p class="MsoBodyText" style="text-indent:42.55pt;line-height:150%"><span style="font-family:"Verdana","sans-serif"">No dia-a-dia somos expostos a estímulos de vários tipos, que nos levam a ações que não entendemos; sem saber que, muitas vezes, estas ações estão baseadas em nosso instinto de sobrevivência, e não no que realmente desejamos.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoBodyText2" style="text-indent:42.55pt;line-height:150%"><span style="font-size:11.0pt;mso-bidi-font-size:10.0pt;line-height:150%;font-family: "Verdana","sans-serif"">Vivemos em tempos onde os princípios sociais estão em constante transformação. O que foi bom para nossos pais não é, necessariamente, bom para nós. Temos que aprender a lutar para conquistar nosso próprio espaço na sociedade, superando desafios e obstáculos para a melhora da qualidade de vida, sem nos basear no que os outros dizem ser bom para nós.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify;text-indent:42.55pt;line-height: 150%"><span style="font-size:11.0pt;mso-bidi-font-size:10.0pt;line-height:150%; font-family:"Verdana","sans-serif"">O ser humano é dotado de uma força que o impulsiona no caminho de suas conquistas. É esta força que diz o que devemos fazer para conquistar aquilo que desejamos. Somos capazes dos atos mais grandiosos quando impulsionados pelo desejo, consciente ou inconsciente, que nos leva a lutar por um objetivo. Mas, para isso, temos que desejar lutar.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoBodyText3" style="text-indent:42.55pt"><span style="font-size:11.0pt; mso-bidi-font-size:10.0pt;line-height:150%">Motivação é a capacidade de lutar, de acreditar que podemos vencer obstáculos para conquistar, crescendo pessoal e profissionalmente. É uma energia mental que direcionamos para este propósito, e que nos permite os atos mais heróicos em defesa daquilo que desejamos. Neste sentido, precisamos tomar o controle de nossas vidas; só nós temos o poder de decidir. Motivar é tomar consciência destes desejos intrínsecos por conquistas; é o empregado que decide batalhar para que um dia venha a se tornar chefe; é o trabalhador que decide estudar para crescer<span style="mso-spacerun:yes"> </span>na vida...<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify;text-indent:42.55pt;line-height: 150%"><span style="font-size:11.0pt;mso-bidi-font-size:10.0pt;line-height:150%; font-family:"Verdana","sans-serif"">Hoje se fala em motivação onde quer que estejamos, pois é a palavra de ordem. Dar autonomia às pessoas, permitindo-lhes conquistar o seu próprio espaço. Estamos saindo de um momento de depressão e conformismo para entrar em um mundo mais aberto, onde empregado e patrão<span style="mso-spacerun:yes"> </span>têm respeito mútuo, um reconhecendo o valor do outro, conscientes de que ambos são essenciais para o bom funcionamento da estrutura empresarial, e que a insatisfação de um terá reflexo direto nas ações do outro.<o:p></o:p></span></p>Felipe Moreirahttp://www.blogger.com/profile/17020955385528285567noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-1056283272491869533.post-29382904000653133132009-10-29T21:32:00.000-02:002009-10-29T21:35:17.275-02:00Corpo PerfeitoAtualmente ocorre uma busca excessiva pelo corpo perfeito, pelo peso ideal. E isto, principalmente para as mulheres, é sinônimo de uma boa auto-estima. O grande problema nessa busca, é que muitas vezes isso tudo não é real, pois é muito difícil chegar ao peso dos modelos que são padrão de beleza na mídia, o que acaba desanimando, desmotivando e causando sérios problemas emocionais.<br />Logo, o ideal é tentar se chegar num corpo mais próximo das possibilidades individuais, que nunca são iguais, por entrarem variáveis como altura, estrutura óssea, etc. E lembrando sempre de respeitar seus próprios limites. Se aceitando como é, e tentando melhorar na realidade a qualidade de vida, com uma alimentação adequada e a prática de esportes.<br />Em qualquer caso de dúvida, ou antes de começar uma dieta saudável, recomenda-se procurar um profissional habilitado para uma avaliação mais ampla e personalizada, pois uma dieta que funcionou para um pode não servir para outro. Cada um tem um corpo e um organismo. Assim, diferentes alimentos, por exemplo, podem ser benéficos para um, mas nocivos para outro.<br />O mesmo se aplica à prática esportiva. É importante consultar um médico para saber da sua condição física, respeitando os limites do seu corpo e elaborando um programa de treino adequado a cada um. Novamente, programas prontos como os que se encontram na maioria das academias são altamente nocivos, por exporem o corpo a um ritmo para o qual pode não estar preparado, e ao invés de melhorar, só estará piorando sua saúde.<br /><br />Assim, a prática de esportes é essencial, mas sem exageros. Quando a pessoa acredita que nunca consegue chegar ao corpo ideal, começa a fazer cada vez mais exercícios, isso pode ser um sinal de um distúrbio psiquiátrico chamado Vigorexia. As pessoas que a desenvolvem tornam-se viciadas em exercício físico, por esse motivo é importante estar sempre atento à obsessão extrema pelo corpo, verificando se existe negligência com outras atividades da sua rotina (trabalho, lazer, etc.).<br /><br />Outro problema psiquiátrico grave que surge é a Anorexia, um transtorno alimentar no qual a pessoa apresenta uma visão distorcida de seu próprio corpo. Não importa quanto esteja magra, ela sempre se vê como gorda e acima do peso. Tenta a qualquer custo perder peso para alcançar num padrão de beleza irreal e idealizado. É uma doença com riscos graves à saúde, podendo até mesmo levar a morte por desnutrição.<br /><br />Por todos estes fatores, a pessoa dificilmente admite estar doente, e não aceita ajuda com tanta facilidade assim. E a família, muitas vezes, demora a perceber que existe um problema, ou não se dá conta de sua magnitude. Afinal, “exercícios físicos fazem bem à saúde”, e “dietas estão na moda”. Mas como reconhecer os limites do saudável e do doente?<br />Basta olhar para sua vida, e se perguntar se está feliz, ou mesmo se acha que tantas dietas e exercícios fazem assim tão bem. Daí a importância de, quando sentir que está perdendo o controle, ou perceber que um familiar está extrapolando os limites do saudável, procure um bom profissional para orientá-lo(a). Apenas reconhecendo os limites do seu corpo é que poderá atingir realmente o seu máximo potencial, tendo um corpo bonito e saudável em todos os aspectos.Espaço Psiquê!http://www.blogger.com/profile/07528462771232669108noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1056283272491869533.post-68009543683967220622009-10-29T21:03:00.000-02:002009-10-29T21:23:12.565-02:00Todo ponto de vista é a vista de um pontoBoa noite para todos.Vou postar hoje aqui um texto que considero muito legal, mas não é meu e infelizmente desconheço o autor.<br /><br /><span style="color:#ff0000;"><span style="font-family:georgia;font-size:130%;">Todo ponto de vista é a vista de um ponto</span></span><br /><span style="font-size:130%;color:#ff0000;"></span><br /><span style="color:#999999;"><span style="font-family:georgia;font-size:130%;"><span style="font-size:100%;">Ler significa reler e compreender, interpretar. Cada um lê com os olhos que tem. E interpreta a partir de onde os pés pisam.</span></span><br />Todo ponto de vista é a vista de um ponto. Para entender como alguém lê, é necessário saber como são os seus olhos e qual é a sua visão de mundo. Isso faz da leitura sempre uma releitura.<br />A cabeça pensa a partir de onde os pés pisam. Para compreender, é essencial conhecer o lugar social de quem olha. Vale dizer: como alguém vive, com quem convive, que experiência tem, em que trabalha, que desejos alimenta, como assume os dramas da vida e da morte e que esperanças o animam. Isso faz da compreensão sempre uma interpretação.<br />Sendo assim, fica evidente que cada leitor é co-autor. Porque cada um lê e relê com os olhos que tem. Porque compreende e interpreta a partir do mundo que habita.<br /><br /></span><span style="color:#33cc00;">É isso aí...., o que cada um pensa a respeito de um assunto nunca é igual. E todas leituras e releituras de tudo que se lê é muito importante. Nós também queremos as releituras, sugestões e críticas de quem passar por este blog. Mande também a sua dúvida. Sugira temas.</span>Renata Bertranhttp://www.blogger.com/profile/15826764392323667477noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-1056283272491869533.post-25580739721149386352009-10-27T21:08:00.000-02:002009-10-27T21:23:45.243-02:00Estar bem...Estar feliz depende primeiramente de nós mesmos, da postura que adotamos diante dos acontecimentos da vida. O que importa é o que você faz com a sua vida. As pessoas podem e de fato tem grande influência sobre o seu estado de espirito.<br />Tenha o costume de falar de uma maneira positiva sobre a sua vida. Palavras positivas atraem experiências positivas(isto não foi tirado do livro "O segredo", mas o fundamento é acreditar em coisas positivas). Mas de nada adianta também ficar parado esperando as coisas acontecerem, na vida precisamos de atitude, persistência e se dedicar de verdade. Pessoas que agem tornam-se responsáveis pela sua felicidade e bem estar.<br />Tente pensar na sua vida, converse com você mesmo: O que você tem feito? Considere todos os aspectos da sua vida(trabalho, atividades, etc). Preste atenção ao que você tem vontade de fazer, quais seus interesses? Tente colocar em prática, é essencial fazermos atividades que nos tragam prazer.<br />Enfim, você é o responsável pelo seu sucesso!!!Renata Bertranhttp://www.blogger.com/profile/15826764392323667477noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-1056283272491869533.post-26509570462325785252009-10-26T22:49:00.000-02:002009-10-26T22:51:26.379-02:00Boa noite!!!Estamos inaugurando hoje esse espaço de conversa... estaremos sempre colocando temas, assim como responderemos possíveis dúvidas.<br />Enfim, sejam bem vindos...Renata Bertranhttp://www.blogger.com/profile/15826764392323667477noreply@blogger.com2